"Somos anjos duma asa só e só podemos voar quando nos abraçamos uns aos outros."

Pensamento de Fernando Pessoa deixado para todos os que estão na lista abaixo e àqueles que passam sem deixar rasto. Seguimos juntos!

OS AMIGOS

domingo, 27 de julho de 2014

SOBRE O MEU LIVRINHO "SOB UM TECTO DE DOCE LUZ"




Tudo começou com esta frase:
"Só por Ti Jesus..."
As reticências representam a "obra" imperfeita e inacabada que sou, mas que entrego para que Ele me lapide. 
O limite? Está nas Suas mãos!
Por Ele e com Ele, tudo acontece...

Meus amigos.
Quase a fazer um ano sobre o lançamento do meu livrinho "Sob um tecto de doce Luz" é tempo de fazer balanço e de partilhar convosco o seguinte:

Lembram-se do objectivo principal deste livro?
Em 1º lugar:
Tinha e tem como meta espalhar uma mensagem através de tudo o que Jesus me deu e dá.

Em 2º lugar:
Entregar exemplares a associações ou instituições para que o lucro revertesse a favor das mesmas. Foi conseguida!

Em 3º lugar: 
Todo o lucro dos livros por mim vendidos seria canalizado para uma causa.

Pois bem, graças a todos vocês que o adquiriram e/ou deram a conhecer através da internet (com partilhas) e do vosso parecer, testemunhando sobre ele, a venda fez-se a bom ritmo. 
Posso dizer-vos que enviei exemplares para todo o País (e não só) e restam-me poucos para venda.
E a parte melhor concretizou-se!
O lucro dos livros (por mim vendidos) já foi aplicado para adquirir um bem de primeira necessidade para alguém...
Perdoem-me o sigilo, mas por respeito não direi a quem. O que realmente importa é que, graças a Deus, mentor dos meus passos e de tudo o que sou, hoje sinto o meu coração abrasar de alegria e com aquela sensação de dever cumprido:)
Partilho para que todos os que tomaram conhecimento e fizeram parte deste projecto, saibam que o princípio/base do mesmo foi conseguido com a bênção e graça de Deus.

Alguém me disse há uns dias que temos que aprender a desprender-nos do que não nos faz falta.
Acho que já nasci solta do "acessório" porque o essencial são as pessoas e não as coisas.
Obrigada a todos os que contribuíram ou contribuem para que este desafio fosse possível.
Bem hajam!

Mais adianto que ninguém que mostrou interesse em lê-lo, ficou sem o fazer por não ter disponibilidade financeira para o adquirir.

"Recebeste de graça, dai de graça..."
Mateus 10, 8

(Este livro começou a esboçar-se com a abertura deste blog. Sentada neste degrau o Senhor usou do que misericordiosamente me quis dar. Através deste espaço, vocês, meus amigos, entraram na minha vida e passaram a fazer parte deste projecto.
Obrigada e bem hajam!)

Dulce Gomes

sexta-feira, 25 de julho de 2014

FIO-DE-PRUMO




Às vezes tenho que descer para voltar a subir.
Descer ao fundo dos meus erros. Descer ao abismo dos meus medos. Descer às questões pertinentes que (inconscientemente) finjo não existir.
Descer e aterrar na minha impotência perante tudo e todos.
Descer…descer…

Com medo ou sem ele a descida leva-me por trilhos desérticos, a uma sensação de vazio, de solidão, em que até deixa de fazer sentido o sentido que dou à vida.

De repente, a balança que me “pesa” – enquanto gente – fica descompensada e a aspereza do mundo leva-me a repensar o “produto” em que me tornei, e, em que nos tornámos, nós, humanos.

Todos usamos trancas de protecção para podermos permanecer alicerçados nos pilares que construímos e que julgamos ser a base certa para a nossa progressão, mas as coisas do mundo são constantes ameaças à nossa estrutura levando-nos a pontos contraditórios de pensamentos.
A dureza que me é imposta através do que absorvo (uma realidade que não mente) repassa-me até ao tutano.

Nesses momentos a minha fragilidade perante as situações levam-me a esta descida onde me detenho para me entender.

As perguntas tomam-me de assalto…

Qual a minha contribuição para atenuar ou erradicar o que constato, ser errado?

Que uso tenho feito do que tenho e sou? Serei exemplo, darei um bom testemunho? Partilharei o suficiente? Calo quando devo? Silencio quando as palavras me sobram?

Questões que me povoam nesta descida de busca em que tudo se torna inconclusivo.

Certeza, só mesmo esta necessidade de descer levando comigo o “fio-de-prumo”: Deus!


Dulce Gomes

domingo, 13 de julho de 2014

BOAS SEMENTES



O nosso interior é um espaço que nos habita e do qual não temos plena consciência do seu conteúdo ou capacidade de interagir com os diversos combates da vida.
Este habitáculo mantém uma vasta reserva de respostas, das quais nos podemos socorrer se soubermos ler com exactidão nas entrelinhas, mas acima de tudo se escolhermos o lado certo: o do bem.
A escolha do bem será a mais fácil? Penso que não!
É muito mais fácil despejar o veneno das palavras em cima das palavras que nos envenenam e sacar de dentro de nós atitudes que se sobreponham às que nos magoam.
Porém esta expressão vingativa dá-nos uma satisfação momentânea. De seguida virão mais e mais golpes que nos ferem e entramos numa espiral de mal que dificilmente sairemos se não virarmos a nossa estratégia.
É muito mais difícil o silêncio perante o que nos dói, ou a aparente inércia perante o que nos mói, mas…ao contrário da alegria da vingança que é fugaz e destrói, o silêncio (tantas vezes confundido com falta de coragem) constrói.
Porque Deus dá-nos o livre arbítrio. Coragem é escolher o que nos ajuda a “ser” e não a ter picos de alegria oriundos de más decisões.
Só aprofundando as nossas raízes em boa terra, daremos boas sementes e bons frutos.

Dulce Gomes