Frágeis
os comandos do coração.
Movem-se
numa complexa engrenagem
que
se ligam e desligam
Conforme
a emoção…
Reactivos,
Rendem-se
aos caprichos da mente.
A
ambição desmedida de tudo querer
O ego
levantado
O
orgulho assoberbado
Que enche a boca de tudo poder dizer
O
egoísmo…
São
elos que se desgastam
E
arrastam a nossa essência sem prudência
para
a força incontrolável das mágoas
Afogando-a
nos obstáculos
Em
vez de os contornar
À
semelhança da sabedoria das águas…
Em desequilíbrios
contraproducentes
Assentes em mil razões
Quebram-se
correntes
Dessecam-se
nascentes
Abatem-se
pontes e cortam-se caminhos
E só
depois deste frenesim
De
rédeas soltas e desgovernadas
Se
arquitectam novas estratégias
E
tudo se reinventa
Porque
os corações endurecidos acabam sozinhos
E a
essência dilacerada
Grita
aos comandos que esta “máquina” se alimenta
De pequenos/grandes nadas
Dulce Gomes
Olhares da minha alma...
Olá Dulce boa tarde,
ResponderEliminarUm poema/reflexão que já li e reli e que não acho fácil de interpretar.
Tem muito para reflectir.
A nossa mente tem muita influência nos "batimentos" do coração e no controle das emoções.
Durante a nossa vida muitas situações acontecem para que os nossos olhares se modifiquem.
E nada melhor que o avançar da idade para olharmos o mundo com a experiência desses batimentos:) e deixarmo-nos envolver pelo melhor que a vida nos oferece, mesmo que envolva sofrimento.
Um beijinho.
Ailime
Olá Ailime.
EliminarObrigada pelas suas palavras. Entendo o que me disse, por vezes as palavras saem de rajada e nem sempre será plenamente entendível a quem lê:))
Um beijinho amiga
E como eu gosto de ler-te... :)
ResponderEliminarDevolvo as tuas palavras Filha de Maria. Também gosto de te ler:))
EliminarUm beijinho grande