Hoje…
Só quero ser semente escondida na terra
Sem rasgar a penumbra que (da luz) me separa
Ficar-me em contendas de paz e guerra
Render-me à solidão que a minha alma declara
Só quero ser asas caídas no chão que piso
Sem ter de voar rumo a um rumo qualquer
Vou poisar na rocha que me esmaga o sorriso
E banhar-me na mágoa enquanto me apetecer
Só quero encher-me do que me consome
Sem apelidar o que sinto pelo nome
Deixar que o meu “eu” se sobreponha ao “nós”
E sem pressa para que a luz se assome
Deixo que este torpor, de assalto, me tome
E vou ficar, temporariamente, comigo a sós
Com um beijinho para todos os que ainda visitam este degrau
Que lindo poema minha amiga!
ResponderEliminarConfesso que já tinha saudades de ler as suas poesias!...
Beijinhos com meu carinho em Cristo.
Obrigada minha querida amiga. Um beijinho
Eliminar