Sou folha em branco, sem conteúdo nem frases em desalinho.
No entanto não sustenho meus dedos, que desenfreados percorrem de mansinho e sem medos as minhas alegrias, tristezas, dúvidas feitas de constantes incertezas e outros sentimentos que tais.
Contudo, o que mais me custa é saber que existe, uma compreensão diminuta do que sou, do que faço...
Nesses momentos atraso o meu passo e pergunto-me:
"Afinal quem sou? Para onde irei? Sei lá, às tantas nem sei"!
Mas minhas mãos não se compadecem e continuam desobedecendo. Teimam em me expor, em falar de mim, remexendo sem pudor quase como castigo...
Mas minhas mãos não se compadecem e continuam desobedecendo. Teimam em me expor, em falar de mim, remexendo sem pudor quase como castigo...
Nesta demanda a dois tons, solto um: "chega, já basta!" Mas que adianta se meu “Eu” não comanda? E quando me apercebo, lá estou de novo, peregrina da madrugada onde me abrigo, feita de insónias e sonos rendilhados...
Ah, rendo-me, perdi!
Deixo de resistir e sigo este fraseado de rimas e pontos, de vivências e contos, com os quais sofro e sou por vezes feliz.
Entre folhas amachucadas, descrevem fragmentos que são tão meus e fazem parte de mim…
Entrego minhas mãos nas de Deus, quem sabe
Entrego minhas mãos nas de Deus, quem sabe
não terá que ser assim…
Dulce Gomes
Olá amiguinha,
ResponderEliminarÉ pouco o tenho para te dizer:
"Não vale a pena remar contra a maré...".
As tuas palavras confortam os que estão abertos à compreensão, "não estão cegos, nem surdo-mudos.
Esta foi a leitura de hoje do Evangelho de Jesus Cristo Segundo S. Marcos:
"Naquele tempo, Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole.
Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão. Jesus afastou-se com o homem, para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua dele. Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!”, que quer dizer: “Abre-te!”
Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade.
Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam.
Muito impressionados, diziam: “Ele tem feito bem todas as coisas: Aos surdos faz ouvir e aos mudos falar”. MC 7,31-37
http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/
Beijinhos
C.Gonçalves
[entrego as minhas mãos nas mãos de deus]
ResponderEliminarpois minha amiga não podia
entrega-las melhor só deus sabe responder as suas perguntas ,,,
porque nos podemos não entender , mas ele sabe sempre aquilo que é melhor para nos.
beijinhos
Este texto é um poema!
ResponderEliminarAs nossas mãos nas de Deus, sim, só Ele para nos dar sentido às nossas questões.
Beijinhos
Nem sei que dizer...
ResponderEliminarAs coisas passam quando Deus quer.
Há tanta coisa sem razão mas com razões mais que suficientes para serem contadas, é isso
Deus sabe o que faz, nós não.
Abraço
Cara Dulce,
ResponderEliminarNão sabes quem és? És filha amada de Deus... e isso já é tanto! Que mais dizer? Procura-te em ti, no fundo do teu coração e encontrarás a verdadeira resposta. Ama o Pai, ama-te e amarás o proximo.
Um beijo
CA