"Somos anjos duma asa só e só podemos voar quando nos abraçamos uns aos outros."

Pensamento de Fernando Pessoa deixado para todos os que estão na lista abaixo e àqueles que passam sem deixar rasto. Seguimos juntos!

OS AMIGOS

sexta-feira, 16 de abril de 2010

ANDÁMOS POR AÍ

Cá estou eu de novo depois de uns dias de retiro por terras lindas, sagradas e consagradas. Numa escapadinha fomos à descoberta dos Picos da Europa.
Na ascenção aos picos, ao virar duma curva aparece-nos de rompante o Santuário de Nossa Senhora de Covadonga. Fiquei rendida à beleza do lugar onde reina a natureza no seu estado quase primitivo. Esta é visão com que nos deparamos na estrada...O Santuário, obra imponente...
Parti um pouco ao acaso sem saber muito bem que terras iriam os meus pés pisar e à medida que avançava ia confirmando o quanto estava valendo a pena ter viajado. Fiquei boquiaberta quando avistei o Santuário e pisei chão consagrado à nossa Mãe. A Virgem de Covadonga encontra-se numa gruta escavada num rochedo altíssimo, onde se sobem 102 degraus até lá chegar. Foram momentos de paz, reflexão e espiritualidade entre nós, a natureza e Deus.

Seguimos por uma estrada sinuosa e o nosso olhar ficou preso ao fascínio da beleza dos Lagos de Covadonga. O primeiro que encontramos é este: O Enol. O segundo é o Ercina, apesar de um pouco mais pequeno, não é menos bonito.

Renovados pelo ar puro e fresco da montanha, descemos em direcção a Santiago de Compostela, que eu não visitava há 17 anos. Tenho esperança de ir lá brevemente pelos meus próprios pés...
Foi mais um ponto alto nesta nossa viagem, onde reinou a cumplicidade e o amor entre irmãos. Saimos os quatro reforçados de tudo e em tudo o que nos une. Obrigado manos.

Só mais uma curiosidade que não resisto a partilhar, esta igreja na Ilha de la Toja, em Espanha, toda forrada com vieiras do mar.

E pronto! Está explicada a razão do meu desaparecimento esta semana.


7 comentários :

  1. Amiga,

    que belo passeio. Muito lindo!!!


    beijinhos

    Gisele

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  2. Olá Dulce.
    Viajei contigo e bebi dessa alegria e da paz da natureza.
    É bom viajar e abrir os nossos horizontes nessas maravilhas da natureza.
    Estive também a ler o teu poema inicial´.
    Um convite ao silêncio que nos oferece a paz.
    Boa semana.

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  3. Hum!!!

    Gostei deste "passeio guiado".

    :)

    Beijinho fraterno.

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  4. Amiga que lindas imagens aqui nos mostra desse belo passeio.E por sinal muito bem descrito.Eu não conheço mas agora fiquei curiosa.Santiago de Compostela já lá fui talvez á 15 anos e adorei,não só a magestosa igreja mas o próprio local,as ruelas tudo muito limpo e senti muita paz.
    Obrigada por esta visita guiada.
    Espero tenham sido umas mini férias bem merecidas.
    Um beijo para si.
    Ana

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  5. Amiga Dulce,
    Só hoje estou a visitar o seu cantinho desde o "post" anterior e quero felicitá-la pelo seu percurso, pelos seus percusos.
    Um exemplo para todos nós!
    Que Deus a continue a fortalecer na sua Fé.
    Um beijinho.
    Ailime

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  6. Não pude resistir a deixar um comentário. Olá Dulce, sou a Biba do Horizonte.
    De vez em quando tomo a liberdade de ler as coisas maravilhosas que a Dulce escreve, embora não deixe rasto. mas fico com a alma lavada, obrigado por isso.
    Foi bom recordar Santiago de Compostela e a Ilha de la Toja, por onde andei há mais de 30 anos. Curioso que me lembro perfeitamente da capela que referiu.
    E que coincidência, na próxima sexta-feira, vou com os meus colegas das cantigas fazer um passeio exactamente por esses lugares. Vai ser bom recordar.
    Um beijo especial para si
    Biba

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  7. Olá Biba. Obrigado pela visita que tanto me enche de alegria e acima de tudo, por desta vez deixar rasto. Rasto que vou aproveitar para lhe responder.
    Curiosa a coincidência de ir viajar exactamente para o mesmo sítio,são realmente maravilhas da mãe natureza, à nossa disposição para desfrutarmos.
    Desejo-lhe uma excelente viagem.
    Ah...e já agora deixe sempre o seu rasto, eu gosto!

    Bjinhos grandes

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As palavras de amizade e conforto podem ser curtas e sucintas, mas o seu eco é infindável.
Madre Teresa de Calcutá