"Somos anjos duma asa só e só podemos voar quando nos abraçamos uns aos outros."

Pensamento de Fernando Pessoa deixado para todos os que estão na lista abaixo e àqueles que passam sem deixar rasto. Seguimos juntos!

OS AMIGOS

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

ONDE COMEÇAM E ACABAM OS NOSSOS LIMITES?






Onde começam os nossos limites?

Formamos opiniões sobre quase tudo e temos atitudes que de tão iguais e repetidas, não passam duma retórica de gestos sincronizados. Receamos destoar das maiorias o que nos leva a aceitar os limites dos outros num encaixe do “socialmente correcto”, rejeitando à partida tudo o que fuja do “dito normal” sob pena de sermos censurados ou excluídos das maiorias.
Um limite é tantas vezes apenas uma barreira invisível sinalizada pela nossa mente que se apressa a arrematar com um ponto final parágrafo o que deveria ser um ponto de interrogação.
 Se há lição que aprendi é a de que o meu limite tem que ser um reflexo do que Deus dita no meu coração e não o que a minha mente me impõe sobre coação ou influência.  
Se o meu coração se dilata para aceitar e entender as diferenças, se revolta contra as injustiças, se chora de tristeza, se ri de alegria; se recebo o alerta com as directrizes que mais me tocam, não posso abafá-las nem ficar cativa pelo receio de ser rotulada de qualquer coisa. 

No confronto com as diferenças existe um desafio de superação e renega-lo, é não me conceder a oportunidade de exceder os meus limites que podem ir: desde quebrar a indiferença em relação a algo ou alguém, até um uma meta que se atinge porque tivemos a coragem de dar mais um passo.

A luz que me ilumina o dia, a alma, o caminho; que me faz inspirar de alegria e louvar a Deus, pode surgir do meio do nada, de alguém a quem o mundo esqueceu e a sociedade ignora, mas para isso tenho que me curvar, ficar ao seu nível sem deixar que as correntes da sociedade me prendam a acção.  
Quem se deixa formatar pelo mundo não é livre.

Liberdade é deixar que os nossos limites estiquem na vontade de fazer, dar e chegar mais além; é ter o arrojo de ser mais tolerante, mais amigo, mais humano; é não me coibir de dizer em voz alta que aspiro mais às coisas do Alto do que às terrenas.
Faz-me bem olhar para trás e ver que, no lugar de muitas barreiras outrora intransponíveis fui capaz de construir pontes para as ultrapassar. Embora tenha sempre presente esta sensação de que poderia ter derrubado muitas mais...

2 comentários :

  1. Regina Murbach23 agosto, 2011 17:53

    Olá tudo bem? Fiquei feliz pela sua visita. Gostei muito o texto "Onde começam e acabam os nossos limites? Hoje são muito poucos aqueles que sabem respeitar o limite dos outros. Parabéns pela sua postagem bem escrita. bjs Regina.

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  2. Olá amiga Dulce,
    Uma reflexão muito interessante!
    No mundo de hoje mesmo contra os nossos princípios tanto que nos tentam limitar, tanto que me sinto limitada.
    Como afirma e assim também penso: "Se há lição que aprendi é a de que o meu limite tem que ser um reflexo do que Deus dita no meu coração e não o que a minha mente me impõe sobre coação ou influência"!
    Assim deve ser e com a ajuda do Senhor pautemos as nossas vidas sendo livres no bom sentido do termo e não tolhendo a liberdade dos outros.
    Deixo-lhe um beijinho e agradeço a sua visita e participação na festinha que preparei no meu cantinho.
    Muito obrigada.
    Bom fim de semana.
    Ailime

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