Aqui
Onde se bordam lençóis de prata
De velas ao sabor do vento
Há uma lenda da moura encantada
que por amor, se extinguiu
Entoa cânticos na noite calada
Enquanto bate a roupa na pedra do rio
Há salgadeiras vestidas de marés
Vergadas pela força dos vendavais
Há aves que planam sem rumo certo
Fazendo da crista da onda
Os seus beirais
Cheira a funcho do mar
a sal, a maresia
E os meus olhos são fontes
de água cristalina
Jorrando luar
Em noites de calmaria.
E eu menina/mulher
Poisada no relento
Construo uma ponte para regressar
À pedra onde me sento
Dulce Gomes.
Vergadas pela força dos vendavais
Há aves que planam sem rumo certo
Fazendo da crista da onda
Os seus beirais
Cheira a funcho do mar
a sal, a maresia
E os meus olhos são fontes
de água cristalina
Jorrando luar
Em noites de calmaria.
E eu menina/mulher
Poisada no relento
Construo uma ponte para regressar
À pedra onde me sento
Dulce Gomes.
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As palavras de amizade e conforto podem ser curtas e sucintas, mas o seu eco é infindável.
Madre Teresa de Calcutá