Estridente o grito
do mundo.
Por vezes soa tão
violento que se sobrepõe ao meu esforço de o escutar e entender. Nestes
momentos, o meu inconsciente toma o leme da minha própria barca e remete-me ao
cativeiro como um abrigo compensador da agitação à minha volta…
Torno-me invisível, inaudível e quiçá incompreensível...
Vagueio pelas ruas
do meu próprio silêncio onde nunca me perco por mais emaranhada que seja a teia
tecida pelos labirintos das palavras que jorram como um puzzle por construir.
Construo-me nas
pedras deste silêncio.
Construo-me sem
esquemas premeditados; Sem máscaras ou feitiços; Sem pactos com o que rejeito.
Construo-me na
verdade de cada “pedra” que encaixo nas paredes da minha alma onde moram os alicerces
que não posso deixar esmagar. Esse sustentáculo – VERDADE – é a pedra angular
da minha construção permanente. Sem ela seria apenas mais um ser incauto que se
rende à ingenuidade de embarcar em todos os "gritos" - até os mais subtis - que perfuram os valores a troco de nada...
Dulce Gomes
Olá Dulce bom dia,
ResponderEliminarO mundo sufoca-nos, quase nos destabiliza.
Com a força do Senhor em nós não vamos deixar que esses "ruídos" nos estrangulem.
Façamos da oração o nosso alimento que nos ajuda a ter esperança e a confiar neste Senhor que não nos abandona. O Único que nos considera Seus Filhos.
Um grande beijinho e votos de bom domingo.
Ailime
Olá Ailime
ResponderEliminarObrigada pelas suas palavras sensatas e amigas.
Um beijinho grande