Há lutas inglórias com um travo a fel…
Existem mesmo casos com desfechos indesejáveis.
Existem mesmo casos com desfechos indesejáveis.
O que me custa?
Não é o tempo perdido, nem o dispêndio de energia, nem as horas nem as palavras gastas na esperança de que façam eco dentro de quem as ouve, mas sim a frustração por ter que aceitar que não consegui travar um passo errado de alguém de quem gosto.
A minha frustração pessoal só é sobreposta – para além do facto consumado – pela tristeza de saber que o inevitável acontecerá, é tudo apenas e só, uma questão de tempo.
E por mais que me tente consolar com a ideia de que fiz tudo o que estava ao meu alcance; desde um abraço, um afago ou até uma sacudidela mais enérgica na esperança de a despertar, não consigo deixar de sentir este travo a fel…
Para trás ficam os despojos de tantas batalhas; para a frente - a avaliar por este sabor amargo - a certeza de que não me conseguirei desprender desta luta. Ficarei, ainda que seja apenas na retaguarda. Só Deus saberá o "para quê" de não sermos poupados de certos erros. Talvez porque ficam marcados com dor e por isso se torne uma lição inesquecível...
Para trás ficam os despojos de tantas batalhas; para a frente - a avaliar por este sabor amargo - a certeza de que não me conseguirei desprender desta luta. Ficarei, ainda que seja apenas na retaguarda. Só Deus saberá o "para quê" de não sermos poupados de certos erros. Talvez porque ficam marcados com dor e por isso se torne uma lição inesquecível...
Nas Suas mãos entreguei tudo desde o inicio, agi segundo a leitura que fiz das Suas coordenadas e por tantos momentos especiais em que o Senhor me fez sentir a Sua presença, acreditei que tudo pudesse ser evitado. Assim não aconteceu…
Qual foi o meu papel? Doravante como será?
Qual foi o meu papel? Doravante como será?
Talvez seja o de tentar manter esse fio de luz, essa chama quase apagada...Talvez o Senhor me queira como Sua ponte de acesso…Talvez tenha que continuar lançando as sementes sem me deixar derrotar com a ideia de que tudo é infrutífero…Talvez…talvez tenha que ser assim...
Sem "talvez" é a certeza de que os meus braços, o meu coração, a minha casa, estarão sempre abertos para ti, assim como o meu ombro para te acolher...
Sem "talvez" é a certeza de que os meus braços, o meu coração, a minha casa, estarão sempre abertos para ti, assim como o meu ombro para te acolher...
Dulce Gomes
Minha querida amiga;
ResponderEliminarpor muito que nos doa, por vezes temos que deixar cair... para ver se acorda!
Recorda-te das crianças pequenas, avisamos mil vezes que vão cair e magoar-se a sério... não nos dão ouvidos, caiem... esfolam-se todos... e para onde correm em 1º lugar? Para o nosso colo... o colo de quem tanto os avisou... e recebemo-los com dor, afagamo-los, damos-lhe colo e com um beijo curamos aquelas feridas...
Minha querida, que custa já nós sabemos... peçamos ao E. S. que tudo ilumine e guie, e que toque os corações surdos!
Beijinho fraterno
Dulce querida, esse texto me deixou com olhos rasos pois me identifiquei totalmente com ele. Te algo parecido com que escrevi o post de abertura do meu novo blog. Ao menos eu achei. Deus tem seus misteriosos caminhos...
ResponderEliminarConvido você a conhecer meu novo espaço: http://vivendopeloamor.wordpress.com
Pazz e bênçãos!
Filha de Maria
ResponderEliminarobrigada pelas tuas palavras e peçamos ao Senhor que ilumine os caminhos dos que andam no escuro.
Assim seja.
Um abraço muito amigo
Meri
ResponderEliminarComo já tive oportunidade de partilhar no seu novo espaço, identifiquei-me bastante com o que escreveu.Sintonia de quem procura estar no mesmo caminho - que é um só - o de Jesus.
O seu blog(tal como disse também) sei que será um espaço onde irei muitas vezes.
Abraço em Cristo
Querida AMIGA DO CORACAO continua sempre com os teus braços abertos um ABRAÇINHO DAQUELES.
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