Às vezes as
palavras fazem um eco permanente na nossa alma...vêm para ficar, embora não
saibamos exactamente a dimensão das mesmas.
Mas tem uma hora em que elas se realizam. Por isso, cuidemos para que não se
esbatam na memória nem percamos a sua trajectória.
Um dia,
essas palavras, serão a confirmação de que existe uma "bússola" que
mareia o nosso norte...
Não se vê?
Talvez não.
O sopro do
vento também não se vê, mas existe!
O horizonte
(tal como o céu) não se toca, mas não é uma ilusão.
Por isso
não desperdicemos o eco das palavras que se perfilam no silêncio do nosso ser,
porque são escritas por mãos que não se vêem, mas que sabem gravar uma mensagem
inquestionável e inextinguível quando nos abrimos para as receber...
Dulce Gomes