Fruto dum trabalho na catequese
“Sínodo Diocesano” somos instigados enquanto grupo a responder a questões com o
objectivo de, depois duma posterior recolha e cruzamento de dados, a igreja
equacionar a melhor forma de se servir a Deus.
Nesta experiência nova para mim, de ser voz
activa enquanto pedra viva da Igreja, trago para casa muita matéria para reflectir
com Deus.
Sinto-me perdida ao tentar achar um
fio que me ligue à incursão mais ou menos aprofundada de temas como a
Hierarquia da Igreja, cartas encíclicas, teor dos concílios…
Reconhecendo toda a importância
destas linhas que nos regem, esbarro na minha pouca vontade de opinar sobre
temas tão complexos e quebro os silêncios pesados do grupo para denunciar
pontos fracos e pertinentes das carências que sinalizo na minha experiência pratica
enquanto cristã “fora” das quatro paredes da Instituição Igreja.
Recolho e acolho os desabafos
daqueles que privados de se deslocar à Igreja, vêm a sua fé ressecar de sede
por falta da Palavra e dos Sacramentos que necessitam, e transporto para estas
sessões aquilo que me inquieta. Volto para casa de coração pesado (pela
dificuldade de me integrar nesta parte menos pratica) e ansiosa por estar de
novo na simplicidade da minha oração com Jesus, onde as palavras não precisam
ser peneiradas e não existem protocolos para respeitar nem barreiras para
derrubar.
A opinião geral que mais me custa ouvir
dos menos frequentadores da Igreja de Cristo, é a de que grande parte dos
católicos são seres snobes, distantes, pouco dispostos a estender a mão de
forma espontânea. É aqui mesmo que me detenho. Curvo-me até estar de frente com
as razões com que fundamentam esta afirmação.
E olhando apenas para mim, se por
um lado me é difícil dissociar de alguns pontos de vista, por outro enquanto
católica praticante reconheço que não há caminho para Deus sem um encontro com Ele.
Mas há tanto para fazer de mangas
arregaçadas que o que sinto que Deus tem para mim é ir e servir com tudo o que
sou através do imenso amor que Ele implanta no meu coração.
Mas dou graças a Deus pelo
chamamento que faz a cada um conforme as suas aptidões, “aproveitando” assim
toda a mão-de-obra nos diversos ministérios, pois só assim nos completamos como
membros dum só corpo.
Dulce Gomes
Amiga Dulce, as suas palavras sempre tocam meu coração! Que o Senhor a abençoe e ilumine na sua
ResponderEliminarcaminhada de amor carinho e partilha com quem mais precisa!! Um grande beijinho no seu coração!!!
Olá querida Josélia.
EliminarObrigada. Que Deus a abençõe e a ajude a seguir em frente no seu caminho.
Beijinhos
Amiga Dulcinha,
ResponderEliminarComo sabes esta tem sido uma semana muito rica em bençãos aqui por Santiago do Cacém, e num encontro que tivemos este ponto foi falado. Eu, como esponja que sou, tento aproveitar ao máximo para melhor entender o meu lugar aqui.
" ... não há caminho para Deus sem um encontro com Ele."
Isto diz-me alguma coisa, ouvi isto por outras palavras da boca do Padre Fernando Soares. "Como pode o cristão dar testemunho de Deus , se ainda não teve esse encontro com Ele? " Frizou ainda o Evangelho S. Lucas 2, 9-20 ..."Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deuspor tudo o que haviam visto e ouvido, conforme o anjo lhes tinha anunciado."
Deus vai-se encarregando de distribuir as tarefas, Louvado seja Deus, que te pôs no caminho. Beijinhos
Querida Saozinha...
EliminarAmiga de sempre, caminhos que se voltaram a cruzar pela mão de Maria :)
Também eu agradeço a Deus por fazermos estrada com pegadas com rumo. Beijo no teu coração amiga.
Boa tarde amiga
ResponderEliminarHoje vim agradecer sua presença amiga lá no meu cantinho, e informar que endereço do meu blog mudou http://mariaalicecerqueira.blogspot.com.br/
Também pedir desculpas pela minha ausência, mas tem sido por conta de estar na luta em busca de uma editora para editar meu livro.
Agradeço a compreensão!
Uma Linda, e Santa Pascoa para sua Família!
Com carinho Maria Alice