Sempre que se fala de cura, inevitavelmente arranjamos de imediato um sinónimo para essa palavra e conjugamo-la quase sempre com doenças físicas de que sofremos ou vemos alguém sofrer e que pela acção dos médicos recorrendo a medicamentos, ou não, há uma libertação dessas mazelas.
Quando o nosso corpo está livre de maleitas, em princípio temos a nosso favor todas as condições reunidas para nos sentirmos bem e até para podermos desempenhar satisfatóriamente o papel que nos cabe na família, junto dos amigos, na sociedade e por fim, até através das nossas acções agradar a Deus.
Acontece que, nós não somos só matéria, esse é somente o nosso primeiro cartão de visita, que um dia desaparece. Acrescentamos um coração que bate conforme cada momento do dia, mas esse também irá parar de bater. Adicionamos a alma. E o que é isso? Eu não sei mas sinto-a como a minha essência, onde guardo tudo o que sou. E somos espírito! Explicar o que é o espírito...não encontro palavras, mas sei que é “ele” que me eleva para um caminho que me transcende, que me dá liberdade e me faz feliz porque encurta a distância entre mim e Jesus.
Mas nem sempre conseguimos esta sensação quase plena de bem-estar, porque por vezes há em nós sem nos darmos conta, coisas aramazenadas no nosso íntimo que, por estarem tão profundas, nem conseguimos fazer uma leitura correcta. Umas vezes porque não conseguimos e outras porque as rejeitamos. Resultado? Ficam por ali fazendo mossa. São as chamadas: “Doenças do espírito”. Quantas são as vezes em que dizemos: “ Já perdoei”. Mas não perdoámos. Quantas vezes pedimos perdão, mas limitámo-nos a dizê-lo com palavras inaudíveis na esperança de que Jesus ao ouvi-las nos perdoe e encerramos o assunto. Quantas vezes evitamos a exposição das nossas fraquezas perante os outros, por receio de um julgamento? Quantas vezes não se estende a mão porque é mais fácil nos sentirmos logo à partida derrotadas e achar que não vai valer a pena? E pior, por vergonha.
Quantas são as coisas que hoje iremos deixar por dizer, por fazer e resolver, achando que o podemos fazer amanhã, adiando assim o essêncial, o prioritário, banalizando mais um dia precioso que Deus nos dá?
Olhemos para o dia de hoje como o escolhido por Deus, como o dia ideal para resolvermos connosco ou com os outros, assuntos pendentes e recalcados no mais profundo e escondido cantinho do nosso ser. Deixemos que Jesus actue em nós. Deixemo-nos conduzir pelo Seu amor misericordioso que não julga, apenas perdoa e absolve se o nosso arrependimento for verdadeiro.
Os benefícios desse acto é a cura do nosso espírito que fica livre para se fundir com o Espírito de Deus.
Do meu mais profundo cantinho falando serena, feliz e humildemente, de tudo o que em mim habita.
(Estado de alma: Tranquila)
(Estado de alma: Tranquila)
Dulce Gomes
Olá Dulce!
ResponderEliminarLindo irmã! Amém pela sua vida e suas palavras!
Nada como a paz de espírito. Nada como sentir o Espírito Santo transbordando de amor em nós!
Que Deus te abençoe!
Beijos,
Fê
olá dulçinha meu anjo ...
ResponderEliminaré pena muitas pessoas não se aperceberm disso e digo-vos é muito mais dolorosa uma mazela no espirito do que no corpo .
tanto para o [doente] como para quem o acompanha ,
á coisas muito dificei de curar espiritualmente , enquanto que fisicamente é só tomar os medicamentos e já passa .
enquanto as mazelas espirituais requerem muito apoio da pessoa que acompanha o doente espiritual, requer muita paciencia , porque isto não se cura num estalar de dedos , pois tem muitos altos e baixos ,requer muito pensamento positivo e fé , caso contrário não se consegue aguentar .
mas acima de tudo requer muita oração .
só com muita oração o [doente] pode-se curar definitivamente .
e fico-me por aqui , pois o espaço não chega para escrever tudo .....
beijinhos amiga ...
No tempo em que vivemos, a maioria das doenças tem a ver precisamente com o espírito. A esse propósito seria interessante ler ou revisitar alguns dos livros do psiquiatra brasileiro Augusto Cury, entre os quais "O Mestre dos Mestres", sobre a paralisia espiritual e a necessidade de limpar a mente, o espírito, dos lixos tóxicos que vamos acumulando ao longo dos tempos, ou que acumulámos de alguma situação especialmente dolorosa. Sugeria ainda a leitura d "A Cabana", reflectindo sobre a dor da perda que destrói e o encontro com Deus para curar a dor e o relacionamento com as pessoas.
ResponderEliminarO perdão parte de uma vontade prórpia, segue-se uma entrega total nas mãos de DEUS e suplica-se pelo Dom do Perdão.
ResponderEliminarO perdão concedido é uma cura espiritual e também fisica, para quem o pratica. O perdão concedido, não é uma aceitação do mal, nem fraqueza (quando perdoamos repetidamente), é antes um antibiótico...
Oportunamente deixarei aqui alguns titulos, que nos ajudam a entrar neste caminho, nada fácil mas o unico que nos mantém felizes!
Beijinho
O perdão é um remédio para a alma do que perdoa e é tranquiidade para o espirito, mas chegar lá é que é...sabendo que contribui para a cura interior e finalmente para se estar bem com Deus com os Homens e comigo acho que vale a pena
ResponderEliminarEnquanto estava a ler dizia, é mesmo isto... estas palavras vem ao encontro do que eu penso,mas de maneira nenhuma saberia expressar tão bem como a Dulce.
ResponderEliminarAs feridas da alma custam mais a cicatrizar,porque tem de haver uma grande força dentro de nós para ultrapassar, tem de haver um querer! e uma luz divina que entre na nossa mente e nos diga ESSE É O CAMINHO CERTO. Seguirá esse caminho
quem tem fé esperança, e disponivel para perdoar ou ajudar.
Um dia antes de vir visitá-la ouvi falar muito do livro A Cabana não sabia o tema,mas mais uma vez o seu blog me trouxe ao encontro do Sr.Pe.Manuel Gonçalves e vou comprar porque deve ser uma reflexão de auto ajuda.
Bem haja pelo bem estar de espirito que recebo sempre que entro na sua "casa".
Um beijo Ana
Enquanto li todas as palavras aqui deixadas (direi antes ensinamentos)
ResponderEliminarpensava em como tenho tantas graças a dar a Deus por poder contar convosco aí desse lado.
Reforço a sugestão que o Sr Pe Manuel Gonçalves me deixou sobre o livro " a cabana" e deixava a sugestão que O Sr Pe. deixa no blog http://tbc.paroquia.blogspot.com com o titulo a cabana de paul young.
Já fui, espreitei no yotube e espero a primeira oportunidade para comprar o livro.
Canela fico esperando o prometido e obrigado.
Mãos dadas obrigado pelas tuas palavras tão sábias.
Ana que bom se sentir bem neste meu cantinho. É sempre tão bom recebê-la.
Teresinha para ti minha amiga aquele abraço apertado e um beijinho do coração.
Fernanda bem vinda. Um beijinho grande
Dulcinha
ResponderEliminarLi e reli as tuas últimas postagens e mais uma vez te venho agradecer pois elas são a força que sinto faltar-me cada dia que passa.A minha caminhada estacionou mas eu sei que com ajuda e oração hei-de lá chegar.Continua e beijinhos
Amiga Dulce,que dizer,que expressar, se é tão verdade o que escreve.Eu concordo com tudo o que aqui diz.O perdão.É fácil dizer-se que se perdoa, mas á que fazer real esse perdão.Eu perdoou com facilidade.Mas é certo que ás vezes,como diz a sabedoria popular,perdoar não é esquecer.Então aí mesmo que digamos que perdoá-mos, não se perdoou.Muitas vezes coloca-los á frente coisas inúteis mesmo e Deus para segundo lugar e ele que é a prioridade.Obrigada amiga Dulce, é sempre tão bom passar por cá.Do fundo do coração obrigada.Beijinhos.Zézinha.
ResponderEliminarMana tu sabes que por experiência própria eu sei do que falas na tua bela reflexão!..Junto a minha vóz á tua, quando incentivas a olharmos para o dia de hoje para resolvermos tudo o que temos pendente na nossa vida, para conosco e para com os outros, para sermos e nos sentirmos verdadeiramente livres de qualquer bloqueio psicologico ou espiritual...
ResponderEliminarEu dou por mim a pensar que somos como um rio, temos a nascente (espirito) e a foz (corpo) e quando o deixamos correr no seu percurso normal estamos bem...leves...em conexão com Deus o que é maravilhoso..
Mas por vezes mesmo inconscientemente, invertemos o percurso do rio..damos importancia ao menos importante, tomamos atitudes e decisões erradas, causamos dor ou nos causam a nós...e quantas vezes vemos nos outros os nossos próprios erros e não os reconhecemos como nossos..E ficam as magoas, e fica o orgulho a falar dentro de cada um..
E mesmo depois quando a tempestade abrandou, fica a falta de coragem para a apróximação, tantas vezes por medo da reação dos outros,ou medo da rejeição etc..e assim vai passando o tempo, sem nos darmos conta de que não sabemos o tempo que temos..e vamos entupindo o caudal do nosso rio e até vamos empurrando toda essa sujidade até á nascente, e onde devia estar limpo, fica sujo, obstruido, escuro...e a mente e o corpo(a fóz) ressentem-se e, precisamos de cura interior, de libertação da sujidade para que o nosso caudal volte a correr no seu percurso natural, oxigenando todo o nosso ser.
Mas para que se dê essa limpeza no rio!. Precisamos de pedir humildemente a Luz de Jesus, que nos ilumina e nos mostra onde estão os erros, nos leva ao verdadeiro arrependimento, a pedir perdão, a perdoar, e a perdoarmo-nos, dá-nos a coragem para deixarmos tudo resolvido dentro de nós
E o nosso Senhor Jesus na sua infinita bondade vem em nosso auxilio,com Maria nossa Mãe, e derrama o seu Amor, a sua Paz sobre tudo o que nos oprime..deixando-nos com uma maravilhosa Paz interior e alegria
Ofereço este meu testemunho a Jesus e Maria
beijos do coração
Isabel Gomes
Sem nada a acescentar à descrição que fazes no teu comentário, digo-te apenas o que já sabes. És um dos meus "faróis" de luz. Quem lê as tuas palavras percebe porquê.
ResponderEliminarUm beijo do coração.