Solta a âncora desatando amarras
bradando aos ventos, ecos de esperança.
Faz-se ao largo liberto de garras
num arrastar consentido de mudança.
Barco de papel que sem arte de bolina
sorve num trago o mar denso e salgado.
Ousa contar-lhe segredos em surdina
expondo as cicatrizes do casco encarquilhado.
Fez-se silêncio...
Calou o vento o seu rugido.
E numa repentina e doce acalmia
Sossega o mar, outrora bravo.
Barquinho de papel entorpecido
Olha o horizonte, já é dia
ao fundo, uma luz o guia no céu acinzentado.
Dulce Gomes
Olá, amiga Dulce!
ResponderEliminarGostei muito deste seu poema!Um barco de papel com imagens lindas! Adorei mesmo!Vale sempre a pena passar por aqui.
Bjinhos.Zézinha Coelho
Olá Dulce!
ResponderEliminarE temos poetiza:) Muito bem. Fiquei encantada.
Que a Luz verdadeira, que é Deus, te continue iluminando e guiando, neste peregrinar, rumo à Pátria Celestial!
Bjs
Tão lindo mana!
ResponderEliminarFaz-me lembrar a canção que ouvimos o saudoso padre Leo cantar e tambem o monsenhor Jonas Abibe em Fátima.
Não dá mais pra voltar, o barco está em alto mar...
O mar é Deus e o barco sou eu,
E o vento forte que me leva pra frente é o Amor de Deus
Bjinho do coração
Isabel Gomes
lindo ... mil vezes lindo,
ResponderEliminar"...uma luz o guia no céu acinzentado..."
sempre a nos guiar,
beijinhos
Gisele
" E os barcos
ResponderEliminar( que avisto por inteiro
lá ao fundo)
São como asas de gaivota
Que espalham os meus sonhos
Pelo Mundo."
(Inspirado na minha janela virada para o mar!)