A todos os amigos que continuam sentando neste degrau vou deixando as partilhas possíveis;
Aquelas com que o Senhor me inunda e quer que extravase.
Que a nossa Quaresma seja meditada, rezada e partilhada com verdade...
Trago nas mãos gotas de poesia
Libertas dum lago que (em mim) extravasa
Pingos que reparto com a folha vazia
E a enchem à medida que a minha alma vaza
Correm as linhas salpicando segredos
Que por prudência preferi guardar
Mas quando sei, as pontas dos meus dedos
São uma extensão deste lago por partilhar
Desisto de obstruir a sua passagem
Que se alastra para lá de cada margem
Enchendo o vazio das minhas mãos que se agitam
Poisando nas palavras outrora escondidas
São como gaivotas desabridas
Dançando no silêncio das rimas que gritam
Dulce Gomes
Trago em minhas mãos o meu apreço por seus maravilhosos escritos.
ResponderEliminarTrago em minhas mãos a minha sincera amizade, o meu encantamento ao ler-te! Beijos e abraços carinhosos
Obrigada Maria Luiza.
ResponderEliminarUm beijo muito grande e com muita amizade