É minha noite calada, um rio
Roçando as margens dos meus sentidos
Na aguagem silenciosa, leva os gemidos
Que se perdem no vácuo, escuro e frio
Dormente caudal onde me navego
Insónia dos meus encontros, guarida
Afogo a madrugada entorpecida
Com ela, os espólios do desassossego
Quase dia, num chegar leve
Um incolor filamento de neve
Desliza na janela do meu olhar
Não sei se é a raiz do meu pranto
Se fruto da Luz do meu encanto
Mas é tão salgado como o mar…
Dulce Gomes
Não sei se é a raiz do meu pranto
ResponderEliminarSe fruto da Luz do meu encanto
Mas é tão salgado como o mar…
lindoooo amei ..
jinho grande amiga ..
Dulce,
ResponderEliminarOs seus escritos são lindos.
Destaco a primeira parte:
É minha noite calada, um rio
Roçando as margens dos meus sentidos
Na aguagem silenciosa, leva os gemidos
Que se perdem no vácuo, escuro e frio.
Belo demais.
Beijos
Olá Dulce boa noite,
ResponderEliminarQue soneto tão belo e bem construído.
Há momentos assim em que o mar parece invadir-nos tomando conta de nós.
Deixo-lhe um beijinho com votos de um feliz domingo.
Ailime
Dulce,que maravilhosa poesia vc escreveu!Especialmente inspirada e adorei ouvir o Roberto Carlos por aqui tb!Bjs e bom domingo!
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