Há dias em que o mar que me navega
Não passa duma efémera entrega à vida…
Num de repente, parto dum porto seguro
Para a crista duma onda que me deixa
perdida.
Há um tudo em mim a naufragar…
E deixo-me ficar no vaivém das marés
Afundando na areia fria
Os meus pés calçados de tormenta.
Não tenho rasto, nem luz, nem sombra…
Apenas me reflicto
No espelho do meu silêncio
A cada dor que (dentro de mim) rebenta…
Dulce Gomes
À muito que não via o seu blogue uma vida mais atribulada tem me dividido, mas hoje cá vim e como sempre fico maravilhada
ResponderEliminarParabéns que Deus na sua infinita bondade lhe continuo a dar este maravilhoso dom
Um abraço Manuela