Quem
confia, a Deus, os seus passos, não teme os obstáculos que vai encontrar.
Olha em
frente com a firmeza de quem sabe que a fé move montanhas e aplaina caminhos;
com a consciência de que terá de pisar muito chão irregular e que esse mesmo
chão pode tornar-se um deserto ou um amontoado de pedras, à partida
intransponíveis.
Nos
momentos de provação, a nossa fraqueza cega-nos o coração deixando-o ao
abandono do sofrimento que elas nos causam, mas mais tarde iremos concluir que
não foi uma travessia solitária, Ele esteve sempre lá.
É bom
olhar o caminho desbravado, mas não o façamos com um estado de alma virada
apenas para, a pena, de nós próprios. Façamo-lo no silêncio com Deus. Deixando
que Ele nos situe com exactidão onde foi que nos abraçou e pegou ao colo; onde
nos mimou e fez sorrir; onde nos inundou com amor e nos pôs uma alegria tão grande
na alma que não couberam nas palavras ditas ou escritas.
Trazer o
passado para o presente pode ser um exercício demasiado penoso se nos
detivermos mais tempo abrindo as cicatrizes mal curadas (das perdas, dos
desamores, do infortúnio) do que mergulharmos nos pedacinhos de céu-aberto que
caíram como pérolas.
Se o
caminho fosse sempre plano, nunca descobriríamos a nossa força interior. E a
trajectória da nossa força faz-se de dentro para fora porque é lá que Ele
habita e se manifesta.
"Sejamos gratos
pelo passado, presentes no presente e convictos de que o futuro são reticências
que vamos empurrando para a frente à medida que escrevemos o agora."
Dulce Gomes
Bom dia amiga!
ResponderEliminarJá tinha saudades, de ler estes seus textos maravilhosos,
e contagiantes, transmitem-nos muita paz!
Parabéns amiga...! Beijos em Cristo.
Olá amiga Josélia.
ResponderEliminarQue bom saber que gosta e lhe faz bem. Tenho passado pelo seu cantinho e também venho de coração cheio.
Um abracinho na paz de Jesus e Maria