Sou…
Pouco mais de nada
Pouco mais de nada
Não trouxe comigo estrada
Nem caminho delineado
E como gota de água
Fluo nesta corrente
Diluída num mar de gente
Tantas vezes encrespado…
Sou filha da maresia
Permeável em cada filamento
Por mais longa que seja a travessia
Não desvanece nem perece
a tocha e a rocha
onde me sustento
a tocha e a rocha
onde me sustento
É na tormenta mais atroz
Quando tudo se parece finar
Que a Palavra se faz chão e céu
Alma e voz...
e nas asas deste silêncio
há um tudo em mim, a renovar...
Olá Dulce...
ResponderEliminarPassando para conhecer seu Blog! Gostei muito e voltarei outras vezes... Parabéns!
Seguindo seu Blog!
Dulce,
ResponderEliminarAdmiro demais esse dom que o povo de Portugal tem para a poesia.
Tudo que você escreve é muito lindo.
Um abençoado dia.
Beijos